In Memoriam: Medo de Avião

maio 1, 2017

Belchior

Foi por medo de avião
Que eu segurei
Pela primeira vez a tua mão
Um gole de conhaque
Aquele toque em teu cetim
Que coisa adolescente
James Dean

Foi por medo de avião
Que eu segurei
Pela primeira vez a tua mão
Não fico mais nervoso
Você já não grita
E a aeromoça, sexy
Fica mais bonita

Foi por medo de avião
Que eu segurei
Pela primeira vez a tua mão
Agora ficou fácil
Todo mundo compreende
Aquele toque Beatle
I wanna hold your hand

Agora ficou fácil
Todo mundo compreende
Aquele toque Beatle
I wanna hold your hand
Aquele toque Beatle
I wanna hold your hand

Yeh, Yeh, Yeh!
Yeh, Yeh, Yeh!
Yeh, Yeh, Yeh!
Yeeeh!

In Memoriam: como nossos pais

abril 30, 2017

Belchior

Não quero lhe falar
Meu grande amor
Das coisas que aprendi
Nos discos
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa

Por isso cuidado, meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado pra nós
Que somos jovens

Para abraçar meu irmão
E beijar minha menina na rua
É que se fez o meu lábio
O meu braço e a minha voz

Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantado
Como uma nova invenção
Vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
O cheiro da nova estação
E eu sinto tudo na ferida viva
Do meu coração

Já faz tempo
E eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Esta lembrança
É o quadro que dói mais

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais

Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências, as aparências
Não enganam, não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer
Que eu estou por fora
Ou então
Que eu estou enganando

Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem

E hoje eu sei, eu sei
Que quem me deu a ideia
De uma nova consciência
E juventude
Está em casa
Guardado por Deus
Contando o seus metais

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais
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In Memoriam: Ninguém Poderá Julgar-me

abril 30, 2017

Jerry Adriani

Que a verdade me faz mal eu sei
O que ela faz é a mim, não a ti

Ninguém poderá julgar-me
Nem mesmo tu
(que a verdade é malvada eu sei)
Meu erro eu fiz a meu modo
Não estavas tu
(que a verdade é malvada eu sei)
Te vias pensando em mim
Ficou bem contente em ver
Que há muita gente que
Se enganou assim
Sem saber porque

Eu tinha direito a sorte que escolhi
às vezes aos desenganos até sorri
Se volto a te procurar
Te basta saber enfim
Na certa algum anjo bom
Devolveu-me a ti e aqui estou

Se enganei-me um dia
Agora é que compreendi
Que custou-me caro o que perdi
Ao abrir-me os braços verás porque
Confiei a ti o que espero ter

Muito, muito mais que antes
Eu te amarei
E direi a todos somente tu
E nenhuma outra em meu futuro
Me ensinará que fazer de mim

 

Uma novela que já foi tarde

março 29, 2017

Image3

 

Uma novela que já acabou tarde: Sol Nascente. O que tinha tudo para ser uma historia interessante mostrando o cross-over dos costumes japoneses, italianos e praianos brasileiros virou um faroeste caboclo muito igual a tudo que a Globo já apresentou neste e em outros horarios. Tirando a paisagem e a atuação de alguns atores, a Globo errou feio em Sol Nascente uma das piores novelas que a Globo apresentou no horario das 18h.

Pra começar o par romantico principal: Giovana Antonelli e Bruno Gagliasso. Parecia mais que ela era tia dele e não namorada. Alem disso, não houve quimica. Gagliasso se mostrou fazendo a mesma coisa que ele já fez em outras novelas. La Antonelli não exibiu nem um décimo do charme e competencia que ela mostrou como a Delegada Helô de Salve Jorge. Ficou algo forçado e sem graça.

Uma honrosa excessão foi o par formado por Marcelo Novaes e Leticia Spiller. Talvez por já terem sido casados, algum dia, eles mostraram sintonia. Deu para convencer. La Spiller, quando não faz comédia nem interpreta perua, trabalha melhor. Marcelo só ficou forçado como pai de Bruno Gagliasso. Em certos momentos pareciam que tinham a mesma idade.

Ah, a história. Faltou falar sobre o que parecia ser uma bela historia de amor passada a beira mar e que virou um festival de vilanias, assassinatos, trambicagens e vigarices. Os “bandidos” se alternaram do começo ao fim sendo que Malvino Salvador e Laura Cardoso acabaram levando a melhor no México, enrolando os locais, o que não pegou bem porque até parece que só porque é latinoamericano os caras tenham que ser burros.

Nesses tempos de “politicamente correto não há, entretanto, do que reclamar. Alem de japoneses e italianos, houve um numero considerado de nativos e moradores das praias brasileiras, entre os quais alguns negros. Foi uma boa oportunidade para Juliana Alves mostrar seu talento. Em matéria de cenário, a Globo até que deu um show de paisagens. Mas não há mais o que falar dessa história descartável que, se algum dia voltar na sessão da tarde, muita gente nem vai se lembrar a que veio.

Maria de Fatima Dannemann – jornalista e noveleira.

 

Sobre perdas, danos e recuperações

março 15, 2017

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Fatima Dannemann

Relutei em ir assistir Manchester a beira-mar. Pelo trailler, achei que seria muito dramático e baixo astral. Dramático é, baixo-astral, em termos; mas tem um final que mostra que nem tudo está perdido nem nos piores momentos e que sempre haverá uma solução até para os problemas que parecem insoluveis.

Lee Chandler, mora num suburbio de Boston, vivendo de sub-emprego, quando é informado que seu irmão morreu e que ele precisa ir até Manchester (uma cidade costeira dos Estados Unidos e não a Manchester inglesa) cuidar de seu sobrinho adolescente Patrick. Nessa ida ele reencontra seus proprios fantasmas, traumas e lembranças e alem da perda do irmão precisa rever sua própria vida.

Não, isso não é um daqueles resuminhos de programação de cinema. Mas é uma forma de falar sobre o filme sem contar o filme que é impactante em todos os momentos principalmente pela atuação de Casey Affleck (o irmão talentoso de Ben que ganhou todos os premios da temporada vivendo lee) mas tambem pela atuação de Lucas Hedges que está impecável como Patrick.

Kenneth Lonerghan, que ganhou o Oscar de melhor diretor, fez uma verdadeira poesia com o filme. Tudo é parte da historia: personagens, cenários, e a belissima locação a beira mar com direito a penumbra dos filmes dramáticos. O oscar de melhor roteiro original tambem foi para Kenneth e a lista de premios que o filme faturou esse ano inclui alguns dos trofeus mais importantes do mundo como o Bafta e o Globo de Ouro.

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Porque não ganhou o Oscar de melhor filme? Bom, 2017 foi uma safra de filmes excepcionais. Manchester concorreu com o darling Lalaland, que ganhou 6 premios e mesmo sem ganhar o Oscar de melhor filme foi o grande vencedor do ano, com Estrelas Alem do Tempo, Lion, A qualquer custo, Até o ultimo homem, Fences e o vencedor Moonlight. Talvez porque tenha faltado no filme negros e drogados apesar de Lee provocar o incendio de sua própria casa justamente porque estava bêbado e chapado.

Manchester a beira-mar é um belo filme que merece ser visto e quem sabe até revisto. Tem muito a refletir sobre a temática do filme. Um menino que fica de repente sem o pai, é praticamente impedido de ver e morar com a mãe, tem um tio que não quer ser seu tutor justamente porque não sabe lidar com a própria dor de perder seus tres filhos por causa de sua própria irresponsabilidade. Há que refletir a dor de Randi, ex-mulher de Lee, o vazio das relações entre uma mãe e um filho que levaram anos separados. Coisas que podem acontecer com qualquer pessoa. Sim, vale cada tostão do ingresso. E Casey pode não ter o charme do irmão mais famoso, mas com certeza tem talento de sobra para uma longa carreira no cinema.

 

 

 

 

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Carnaval – Criatura

março 1, 2017

Cheiro De Amor

Falta eu cantar aquela música, que fala de amor
Falta eu pedir a lua nova, expiração
Ah, saudade é feita de amor
A tarde vem o pôr do sol te ver
Vem cá me dá a tua mão macia
E a gente faz o abraço
Mudou de cor
É fácil decifrar teu nome
Felicidade não se faz numa só canção
E juramento de fazer sorrir
Vou te levar pra ser feliz
Uma criatura, parou pra mim
Olhou pra mim, bailou pra mim
Uma criatura, parou pra mim
Olhou pra mim, bailou pra mim
Uma criatura
Falta eu cantar aquela música, que fala de amor
Falta eu pedir a lua nova, expiração
Ah, saudade é feita de amor
A tarde vem o pôr do sol te ver
Vem cá me dá a tua mão macia
E a gente faz o abraço
Mudou de cor
É fácil decifrar teu nome
Felicidade não se faz numa só canção
E juramento de fazer sorrir
Vou te levar pra ser feliz
Uma criatura, parou pra mim
Olhou pra mim, bailou pra mim
Uma criatura, parou pra mim
Olhou pra mim, bailou pra mim
Uma criatura
Ah, saudade é feita de amor
A tarde vem o pôr do sol te ver
Vem cá me dá a tua mão macia
Uma criatura, parou pra mim
Olhou pra mim, bailou pra mim
Uma criatura, parou pra mim
Olhou pra mim, bailou pra mim
Uma criatura
Uma criatura, parou pra mim
Olhou pra mim, bailou pra mim
Uma criatura, parou pra mim
Olhou pra mim, bailou pra mim
Uma criatura

Tudo o que ainda é preciso dizer sobre o Oscar 2017

fevereiro 28, 2017

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Maria de Fatima Dannemann

Mico, macacão, King Kong. Não há como descrever a vergonha que foi o final da festa do Oscar 2017. A turma de Lalaland no palco, com estatuas na mão, fazendo discursos, agradecendo coisa e tal quando alguem diz: “foi um erro. Moonlight o premio é seu”. Melhor pra turma de Moonlight que fez um carnaval no palco. Nem tanto ruim pra Lalaland que foi o grande vencedor da noite. Com cara de tacho ficou Faye Dunnawaye para quem Warren Beatty entregou o envelope errado para que ela lesse e a produção da festa. A pobre da Emma Stone estava sem entender nada, ela estava com o envelope com seu nome o tempo todo. Havia outro. A Price Waterhouse, responsável há anos pela contagem, tabulação e sigilo dos vencedores sempre dispõe dois envelopes na festa para evitar confusão. Não adiantou nada. Um funcionário mais interessado em tuitar sua participação na festa do que reparar se entregou o envelope certo. Bom, mas não são dois envelopes? E o outtro, estava com quem? Teria outro funcionário? Onde ele estava?

***

Achei a explicação simplória demais. Tudo, pra mim, tem a ver com Trump. Sim ele. Depois de elegerem os delegados que deram maioria aos republicanos que elegeram Trump, os americanos resoolveram fazer oposição. Lalaland, que é lindo, uma verdadeira fábula sobre sonhos e realizações, mas protagonizado por brancos (pobre, trabalhadores, honestos, decentes, mas brancos e sadios), não poderia ganhar de um filme pesado, feio, falando de drogas e do submundo do crime. Não, as minorias perseguidas por Trump é que tinham que ganhar. Por isso Lalaland perdeu. Não vi Moonlight, agora deu vontade de ver só para comprovar minha teoria. E olhem que eu nem estava torcendo por Lalaland. No fundo, sabia que ele levaria tudo, menos o melhor filme. Achava que Estrelas Alem do Tempo levaria a melhor. É um filme comovente, tem denuncia, tem cenas imperdiveis, mas é positivo, mostra que mesmo com racismo, discriminação, etc, é possivel dar a volta por cima.

***

Comparando com o Miss Universo, o Oscar foi pior. Ali, quem se enganou foi o apresentador. Dessa vez o erro foi da empresa que desde priscas eras vem cuidando da lisura e correção dos candidatos. Foi como roubar no sorteio do amigo secreto. “Esse presente é meu”. Só que quem viu o erro foi o produtor de Lalaland que chamou a turma de “Moonlight” ao palco. Pois é. Já estava zangada pela falta de premios a Estrelas alem do tempo e ao belissimo Lion. Mas, a Academia é careta, não curte musicais (nem sei como premiaram Chicago que cá pra nós é uma droga), racista, xenofoba (a menos que os estrangeiros estejam na lista de “queridinhos da vez” como aconteceu em “quem quer ser um milionário) e machista. Pena. Moonlight e Lalaland passam a historia do cinema americano como protagonista da pior trapalhada da academia desde 1927 quando os premios começaram a ser distribuidos. A Academia de Artes e Ciências Cinematograficas sempre foi alvo de boatos e acusações de favorecer esse e aquele tipo de filme. Dessa vez, tudo mundo viu.

sobre filmes e premiações

fevereiro 22, 2017

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Uma boa safra de filmes indicados e premiados fizeram a festa neste verão. Claro, tem altos e baixos. Para um monumental e maravilhoso Lalaland, tem a chata da Tata Werneck mais uma vez interpretando ela mesmo num filme brasileiro que tomou conta dos multiplex da cidade não sobrando espaço para titulos de melhor qualidade. Uma lástima que nem todos os exibidores tenham sensibilidade para relegar esta invenção da Rede Globo ao Corujao da Madrugada.

***

Bom, quem passa ao largo dessas baboseiras, teve a chance de assistir não somente ao belo e mágico Lalaland (deve ganhar o Oscar assim como ganhou o Globo de Ouro, o Bafta e outras premiações) e outros bons filmes que passaram em outros cinemas da cidade como os do Shopping Barra e os do Shopping Paseo onde os exibidores têm sensibilidade suficiente para agradar ao público mais cabeça que frequenta essas salas.

***

Alguns desses belos filmes poderão ser vistos inclusive durante o Carnaval nas  salas de arte do Shopping Paseo Itaigara. Tá, os cineminhas andam meio com cheiro de mofo. Mas se os filmes são bons, as mazelas nem se fazem sentir. No Paseo estão em cartaz em horários alternados: A qualquer custo, Lion, uma jornada para casa, Estrelas Alem do Tempo, Manchester a Beira mar. Este último (ainda não vi) tem agradado em cheio a todos os que assistiram apesar da historia triste.

***

Lion eu classifico como um belo poema sobre perdas e recompensas, solidão e amizades, persistencia, sobre sofrer mas sonhar com o belo da vida. Um menino se perde do irmão, é adotado por uma familia australiana, se livra da pobreza e de um destino  trágico, mas nunca esqueceu a familia de verdade, a quem ele busca encontrar 25 anos depois. O filme é simplesmente lindo. Talvez não ganhe nenhum dos seis Oscar, mas ficará gravado na alma.

***

Estrelas além do tempo é mais do que um filme de denuncia de racismo. Sim, tem isso e você fica indignado com o que acontece. Mas, tem muito alem disso. São tres mulheres simplesmente geniais que ajudam a colocar o americano no espaço. Calculos que nem os gênios brancos da Nasa conseguem fazer, as tres negras da Virginia conseguem fazer numa boa. Uma delas desafia os homens e o preconceito e se torna engenheira, a outra é a genia da matemática que o astronauta considera a unica capaz de calcular sua reentrada na atmosfera com precisão. A terceira estuda computação sozinha e poe para funcionar o trambolho que a IBM instala na Nasa e que ninguem consegue manejar.

***

Qual eu prefiro? Filmes sobre mulheres me tocam mais. Sou Estrelas alem do tempo desde criancinha, mas a mágica de Lalaland me encantou. Amo a música, a realização dos sonhos, o numero de abertura é o máximo. Sou péssima de prognósticos. E tivemos A Malvada que de todas as indicações só levou uma. Mas de todos, seja o que ganhar, MERECEU. E olhe que ainda falta eu assistir vários dos indicados.

PS: depois falo sobre Moana e Sing.

Carnavais Antigos – Frenesi

fevereiro 15, 2017

Ademar FurtaCor

Frenesi balançando a massa
Haja folia no trio
Quando a banda passa
Soltando fumaça
De vapor a mais de mil
Menina da cor da prata

Gata se confunde flor
Transe de magia graça e alegria
De um brilho furtacor

É quando o toque do agogô
Chama a galera pra dançar
Ao som do rufar do tambor
Um frevo axé barbarizar

Brilhar o sol sente o calor
Do som
Frenesi balançando a massa

Boca de beijo carmim
Menta aclara o dia aumenta a euforia
Quero esse sabor pra mim
Menina da cor da prata

Gata se confunde em flor
Transe de magia, graça e alegria
De um brilho furta cor

 

Carnaval 2017 – Mulheres no Poder – Psirico

fevereiro 14, 2017

Ê, Ê, Ê, Ê… Mulheres no comando

Mulheres no poder

Ê, Ê, Ê, Ê… Mulheres no comando

Mulheres no poder

Mulherada depois de pegar uma praia

E acender a marquinha vamos causar na balada

É hoje, hoje é tudo de mainha

No comando só as solteirinhas a baladinha promete…

A baladinha promete

Desce combo de Whisky, com Amarula e Chandom da Tekila pra novinha que o couro vai comer

Ê, Ê, Ê, Ê… Mulheres no comando

Mulheres no poder

Ê, Ê, Ê, Ê… Mulheres no comando

Mulheres no poder

Ô gira gira… gira, gira, gira

É tudo nosso… gira, gira, gira

Ô gira gira… gira, gira, gira

É tudo nosso… gira, gira, gira

Ê, Ê, Ê, Ê… Mulheres no comando

Mulheres no poder

Ê, Ê, Ê, Ê… Mulheres no comando

Mulheres no poder